Horizonte errado

É aqui, pinto meus pesadelos, derreto mesmo diante de pedras de gelo, aqui eu me encontro de um jeito que não é real, mas aqui também me perco...




É isso garota, te deixo uma pista frágil e mentirosa se você desejar...
Estive dormindo, dormindo e sonhando com você, quando foi que eu acordei e continuei a fingir que dormia? Quando foi que deixei você ferrar com a minha cabeça? Quando?
É garota, culpa dessas músicas, esses filmes,essas malditas séries de merda, culpa sua, culpa minha... Quantas culpas me arrastam para você?

Acendo o cigarro de qualquer jeito, não penso em você, apenas deixei de pensar, deixei de respirar e talvez até mesmo de viver. Queria que você fosse um sorvete de brigadeiro (lembra dessa piada?) assim eu poderia te devorar, lamber os seus restos e te vomitar no primeiro vaso, seria simples me livrar de você, seria.

Você não é um sorvete, você é uma culpa. Uma conta a ser paga, um sexo a ser feito, uma vontade e não adianta dizer que é nula.

Acordo enfim, abro os olhos meio sem jeito, dói não te ver mais nos meus sonhos, dói te enchergar sem morrer um pouco, de qualquer jeito dói. Esse é o adeus, a beira da sua sepultura abandonada, ainda posso secar a última lágrima e dizer no seu ouvido morto:
- Adeus minha rainha!

2 comentários:

saquei desde o início quem era.

fiu.

Maldita inclusão digital !

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Comenta nessa bodega, apenas se tiver compreendido, beleza?