Luisa, detestava moscas na verdade também detestava borboletas, pernilongos e qualquer coisa que possuísse asas, inclusive aviões mesmo que feitos de papel.
A boêmia

- Lie
- Ah, eu? Tonta por uma cidade pequena demais, em um pais pequeno demais, porém o mundo me dá medo.
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O que tem pra fazer nesse fim de mundo? Além de beber, fumar e dar um jeito de arrumar mais grana? O sol forte atrapalhava a minha visão, talvez fosse a ressaca, beber duas garrafas de vodka vagabunda não tinha sido a minha ideia mais brilhante, tá, eu nunca tenho ideias muito brilhantes de qualquer forma. Álvaro tinha completado exatos 30 anos no dia anterior, talvez ele resolvesse casar, ter filhos e um emprego com carteira assinada, (duvido pra caralho disso, mais tragédias sempre podem acontecer). Peter, meu fiel escudeiro havia partido pra aventuras além-mar, o que me deixava sozinha e sem nenhuma vontade de ir na "nossa" boate predileta, mas sei bem que no fim todo mundo decente vai embora dessa merda, mas não ligo, vou me entupir de sorvete que passa.
Sempre imaginei, que isso ia acabar em pizza ou em uma coisa tipo final de "Casablanca" o avião esperando e todo mundo sem saber quem diabos ia embarcar. Pois é, não foi de um jeito nem de outro, ainda nem foi na verdade, fico pensando nisso enquanto o Campus avança veloz em direção a internet mais rápida da ilha. Peter se vai e com ele todas as cores dessa cidade vil e estúpida, o que eu posso fazer além de desejar toda a maldita sorte do mundo??
Goodbye my dear...