Horizonte errado

É aqui, pinto meus pesadelos, derreto mesmo diante de pedras de gelo, aqui eu me encontro de um jeito que não é real, mas aqui também me perco...

Isso aqui virou um diário mesmo, né?

Hoje fui no senzala pra "comemorar" o fato de Luécya ter defendido a mono dela, digo comemorar por que meu animo estava situado no pé, é tão estranho o engraçado é que tento de todas as formas e maneiras possíveis não pensar nela, coisa que não adianta de porra nenhuma e só pra piorar as coisas lembrei daquele maldito texto do joão paulo Cuenca em que ele diz: "Perder você faz de mim um agnóstico amargo; mais errante e mais bêbado do que sempre" Foi só pensar nisso que minha auto-conformidade foi pra casa do caralho, e Legião tocando ao fundo não ajudou muito, é como se eu estivesse fazendo as coisas no automático, consigo realizar as ações sem contudo estar presente nelas, algo como um fantasma que apesar de possuir corpo não sabe ao certo como fazer-se dono dele.
O meu ódio por mim aumenta até o limite do suportavel, é duro ter que me olhar no espelho e ver a culpa marcando meus olhos, ver meus lábios apertados em desaprovação, sentir os soluços trancados na garganta e lágrimas salgadas tapando a visão, sentir tudo isso por conta de um dos meus malditos porres e minha mania ridicula de sempre acabar com tudo, é não passo agora de um agnóstico sem chances de voltar a vida...

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Comenta nessa bodega, apenas se tiver compreendido, beleza?